29 novembro 2017



A vida são imensos conjuntos de momentos ou instantes que se adicionam e de repente deixam simplesmente de existir. Tudo foi demasiado rápido. Só a relatividade ou aqueles momentos que pareceram não querer findar nos deram em alguns marcos mais importantes da nossa vida a sensação de que permaneciamos e iriamos ficar. Como a borboleta, exatamente igual, a existência é pequeníssima, e tal qual como ela buscámos enquanto existimos e conforto e a beleza das cores e da luz, ou andámos perdidos no meio de sombras. Depois, quando tudo acaba começa a vida nas pradarias infinitas verdejantes ou nos bosques eternos. Só depois o amor prevalece. E seremos imortais. Neste instante somos partículas perdidas em busca de um sol doirado e do tal calor que o amor promete mas muitas vezes só existe em nós. Desejo muitas vezes encontrar o raio de luz. Sentir o calor. Dar asas aos sonhos. E sonhos às revoltas que os pensamentos não conseguem condicionar. É o que vale na nossa existência a irreverência, a dúvida, as perguntas e o caminho. Sabemos muito pouco mas muitas vezes parecemos papagaios debitando sacrilégios e doutos fazendo asneiras. Busquemos pois, o sol, as cores e o calor. A eternidade espreita. O amor ali nunca morre.

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