22 janeiro 2017

SEMPRE ACABO MEDITANDO QUANDO OUÇO A DANI DA TERRA NOS SEUS VÍDEOS






DANI
(tenho de manter imensas dúvidas sobre mim mesmo, do mesmo modo que o mundo e a vida não me revelam certezas de tipo nenhum)

Tenho 60 anos e não tenho rancores nem ódios, e mantenho-me no meio de uma luta dura com várias pessoas que me fizeram mal, atacaram a minha dignidade, brincaram comigo e me prejudicaram.

A todo o tempo, entre episódios de dureza de luta - não posso perder esta guerra pela verdade, pela paz e pela protecção de pessoas débeis e doentes - abro os braços e ofereço a possibilidade de fazermos um acordo, e de modo inteligente ultrapassarmos a situação. Periodicamente lhes envio mensagens de amor, de perdão e lhes aconselho arrependerem-se.


Não desejo a morte de ninguém, mesmo que acredite que se algumas (milhares ou milhões) de pessoas se desaparecessem da face da terra a vida passaria a ser melhor. Mas isso não ,pode, nem me dá o direito de querer matar, ou de odiar tanto que desejo essa morte de um modo obcecado.

Quando ouço a DANI, e tento em conta a estima que me merece, e o equilíbrio que representa, fico a pensar se sou excepcionalmente fora do contexto humano, - um cunhado meu falecido à pouco, homem valente, brigão, possante e viril me dizia que eu era muito bom e não conhecia ninguém como eu - ou, se oa invés, ando tão distraído da vida e do mundo que nem consigo sentir verdadeiramente o que se passa como se a vida imensamente dura que levei, me tivesse anestesiado.

Apenas conheço momentos súbitos de furor, de impulsividade, que mais não são que um fósforo, acendem, ardem rapidinho e a seguir apagam. E esqueço, o que se passou pertence ao passado.

No caso concreto da criminalidade, desde essa violenta com suicidas, estupradores, ladrões e os de colarinho branco, penso que tirando os casos que sempre e em qualquer sociedade sempre vão existir, por razões que não posso explicar e por problemas psíquicos, creio que o mal geral a que chegou a sociedade é responsável por todo este descontrole generalizado. A moral está esquecida, a ética esquece-se, as leis são para contornar, a razão é a do poder, e as leis não são, infelizmente iguais para todos. Perante um cenário destes têm que existir milhentas formas de explosões. O ser humano está nos limites, é escravo numa pseudo democracia onde o escravizam com o consumo e o individualismo, é escravo de um avanço da tecnologia e da ciência que não resultou na melhoria da vida do homem mas antes o submeteu, as diferenças entre ricos e pobres aumenta a uma escalada atroz onde os dois homens mais ricos do mundo detêm a riqueza de metade dos pobres da terra, a política deixou de ser uma missão e atrair os mais nobres e como dizia Platão faz 2400 anos somos governados por incompetentes. Que sociedade podemos esperar no meio de tanta loucura? Que homem podemos exigir?

Quanto a mim DANI da TERRA, e queria empenhar-me o melhor que pudesse e soubesse reflectindo sobre todas as temáticas que poderiam demonstrar, influenciando novos caminhos e novas experiências, onde o homem voltasse a ser o centro do mundo, este estado de coisas, o habitus, os comportamentos, a maneira de pensar e de governar e organizar o mundo.

A minha tese centraliza-se na ideia que o homem tem de reinventar-se. Só com um homem novo, podemos esperar transformações a nível da sociedade, dos países, de uma distribuição progressiva do saber e dos meios, nomeadamente financeiros, entre homens e povos, e acompanhar essa evolução com dar de uma vez por todas a atenção necessária e cuidar eficaz e de forma concertada da terra. Sem esta revolução, não há que esperar nada de novo, e a degradação levar-no-à a um precipício que lembrará para o todo, o primeiro deus conhecido, kaos.

Um abraço amigo, NAMASTÊ,





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