20 janeiro 2012

O futuro não parece mais fácil...




2. Lamentavelmente perdemos tantas vezes, na estrada da vida, pessoas e coisas, porque não quisemos ou não soubemos cuidá-las com todo o carinho. Um mal entendido, um erro não perdoado, uma falta de paciencia, falta de tolerancia.

Andamos num mundo a uma velocidade incrível e as coisas acontecem a toda a hora. Estamos de baixo de enormes pressões. O mundo está de pernas voltadas ao ar. Ninguém se entende, os valores são esquecidos, os princípios espezinhados, parecemos aluados no meio de uma corrida de loucos onde ninguém se entende, e todos se atropelam.

Acossados por todos os lados, um pouco desnortedaos, voltamo-nos muitas das vezes, contra quem nos quer bem. Não procuramos entender as razões das coisas. Simplesmente seguimos em frente, e ultrapassamos os obstáculos, de qualquer jeito, à força se necessário fôr, pisando, magoando, afastando.

O mundo e a vida, e as pessoas, estão meio enlouquecidas. A estrada da vida, onde a ciência e a técnica pareciam ter facultado os meios para uma existência quase perfeita e sempre melhor, está emperrada, e as pessoas não atigem a felicidade, parecendo cada vez mais longe dela, na ânsia imensa de correr, de chegar, de ter.

A estrada da vida não está fácil, e a cada tempo, em vez de se revelar como um lugar de meio entre, o que há e o que se deseja e procura, mais parece ser um lugar de conflito, de lutas, de incompreensões, de tensão e de uma dura e fria sobrevivência.

O futuro não parece mais fácil...








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