17 agosto 2009

Noites revoltas em magia




Noites revoltas em magia

Olho a escuridão sem quaisquer limites
Existente num mundo à deriva, sem luz,
Onde as estrelas e demais astros se quedaram
Vertiginosamente lançados sem direcção
Sem cor, sem qualquer brilho, num vazio

Olho a ausência de querer e inexistência de vida
Num espaço, obrigatório, incontornável, à frente
De um caminhar suspenso em busca de estar,
Ou de ser, simplesmente gente, e querer seguir
Na pegada de um brilho onde exista esperança

São ocasos, num mundo repentinamente louco,
Onde intensamente se interligam e misturam
A sombra de gelo, o frio, luzes perdidas e a fantasia
Em espaços inexistentes, ou sequer sonhados,
De êxtases intensos em noites revoltas de magia


1 comentário:

Liliana G. disse...

¡Hola Pedro! Bellísimo y nostálgico poema que alumbra los sentimientos como la misma imagen que lo ilustra.

¡Enhorabuena amigo!

Un fuerte abrazo.

A Gente Vai Embora 🙏🏼