11 março 2009

Custou mas foi... caramba



Bem, já sabem a história da aranha tipo cruzado que a minha Ginny encontrou e que eu, meio deitado no pátio com a maquineta dos retratos na mão, a muito custo consegui tirar uma foto.

Claro, é bom de ver, quem tira uma tira um milhão, pensei, venha uma aranha, um alacrau, um louva-a-deus, um besouro. O que vier vai para o Olhares. Pensei. Convicto. Cheio de vigor. E claro maquineta na mão cadela a farejar tudo o que mexe. Ali vou deambulando pelo quintal.

Nada de bichos de assustar o olheiro mais distraído. Nada. Nem dinossauros, nem lavagantes, nem lagartas das couves. Nada de nada. Tudo estava contra nós. Às voltas à casa. À espreita.

Uuyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy... chiiiuuuuuu, pssssstttt, caluda... pára. A Ginny parou. Com espanto. Pôs a cabeça de lado, gesto que traduz dúvida com os meus modos, ou reflexão filosófica mais profunda.

Olhámos, que granda sorte... que pinta. Em vooo d ziguezague uma abelhinha violava sem qualquer licença em dia e passada pela autoridade competente, o espaço aéreo do meu quintal.

Porreiro... era só seguir o animal. Que teimava em não aterrar, em nós mais uma vez para a frente e para trás. Que vida. Ora vai ora vem. Eu, claro, olho nela olho na Ginny, que se bem calha, ainda abocanha o elemento estragando a caçada.

Pssssiiiiiiiuuuuuuu.... a bicha vai para aquelas flores, pequeninas. Calha bem. espera. Pára. E ouviram, a cadela e a abelha. Bem mandadas - às vezes julgo que tenho mesmo um poder sobrenatural sobre a bicharada - pararam. A Ginny a olhar ora para mim ora para o infinito, desprezando o voador (imagino pelo tamanho insignificante) a abelha sobre uma florzinha, pequenina, vermelhinha, mas muito aptetecível, creio.

Atacou o petisco, e eu, nesse preciso momento, ou vai ou racha, outra vez numa posição que não me compete descrever, ataquei o intruso. Que glutão nem deu pela foto espectacular que lhe tirei.

Que pinta... jajjajajja, e já vos digo que mandei cópia da foto à aeronáutica para procedimento criminal e posterior reparação. Não se viola assim, sem mais o espaço aéreo de uma casa de gente séria. Era o que faltava.

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